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INSPEÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS





Como têm sido percebidos hoje os serviços de inspeção de equipamentos de movimentação de cargas? É bastante comum que ocorram como atendimento à regulação pertinente, obrigação contratual ou iniciativa dos proprietários das máquinas. Mas a realização das inspeções com foco apenas em conformidade normativa ou contratual tem se mostrado motivos de problemas, e, por vezes, pode contribuir para ocorrências de incidentes ou acidentes com estes equipamentos.

Tal correlação com eventos indesejados pode ocorrer, apesar da realização das inspeções, se os relatórios são apenas arquivados, para efeito de comprovação e cumprimento de um plano de inspeção. Quando isso ocorre, inviabiliza-se o tratamento em tempo adequado de não conformidades registradas no documento, que progridem até a falha em serviço de algum componente ou sistema. A situação caminha ainda para o pior, se uma determinada não conformidade crítica não tiver sido avaliada adequadamente na inspeção.

A legislação atual para o segmento de movimentação de cargas offshore tem sido atualizada para “fechar portas”, como a citada no parágrafo acima, demandando estabelecimento de cronogramas para solução de não conformidades identificadas em inspeções dos equipamentos. Estes documentos ficam sujeitos a auditorias externas por órgãos reguladores.

No segmento onshore, os serviços de inspeção ainda carecem de referências mais objetivas na legislação, fazendo com que estes ocorram por iniciativas das empresas proprietárias dos equipamentos ou por força de instrumento contratual firmado, podendo ainda viabilizar o inconveniente efeito de não solução de problemas.

É importante notar que, além da segurança operacional, os serviços de inspeção têm grande importância ao disponibilizar uma massa de dados que tratada pode ser de extrema valia para as empresas. Como exemplo, estão compiladas de forma resumida a seguir informações obtidas a partir das inspeções periódicas realizadas em dois guindastes de um


a instalação de Exploração e Produção de petróleo (E&P) no Brasil.

Os equipamentos estão em serviço há pelo menos 20 anos, tendo uma das máquinas cerca de 10.000 horas de operação e, a segunda, 25% menos.



A identificação da empresa operadora não é divulgada neste texto devido ao aspecto sensível das informações. O importante é que, uma vez apuradas, devem permanecer disponíveis exclusivamente para planejamento de intervenções de manutenção, auditorias internas e externas por órgãos fiscalizadores.

Estes dados constituem também uma base histórica que sinaliza como tais máquinas têm sido tratadas, até mesmo viabilizando a identificação de responsabilidades pela evolução das condições operacionais dos equipamentos e de necessidades de mudanças de postura quanto a condução dos processos O&M. Deve constar a informação de


que o planejamento para eliminação das não conformidades está estabelecido internamente pela empresa operadora e tem prazos definidos, conforme determinado pela legislação brasileira.

As ocorrências foram enquadradas por sistemas dos guindastes em categorias: comando, estrutura, basculamento de lança, içamento, acionamento, segurança, hidráulica e emergência. Os tipos de não conformidades também foram categorizados como: contaminação de óleo, vazamento de óleo, fixação deficiente de componentes, mal funcionamento, função inoperante, deformação de componente, ausência de componente, corrosão e outros.


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